sexta-feira, 3 de julho de 2015

Tipos de sapatilhas

Hoje vamos falar um pouco sobre os tipos de sapatilha.
Nas aulas de balé começamos a dançar com a sapatilha meia-ponta.
Esta sapatilha pode ser feita com material de couro ou de lona. Eu particularmente prefiro a de couro,  pois desenha melhor o formato do pé e tem uma durabilidade maior. No entanto, a sapatilha de lona é mais barata e não desbota.



Agora vamos conhecer mais sobre a sapatilha de ponta. Afinal, o sonho de toda bailarina é um dia  poder usar essa sapatilha. Ela possui vários modelos, cores e formatos diferenciados para poder se adequar melhor, a cada tipo de pé.


Se você deseja saber um pouco mais sobre ela, preste atenção em alguns detalhes:

A formação do raio dos seus dedos (posição frontal).


O arco de movimento e sustentação do seu pé (posição estendida).
Para escolher melhor a palmilha.


Eixo do arco de movimento (posição frontal).


Arco de sustentação e movimento (vista lateral).


É necessário estar apto à utilizar esta sapatilha: o fortalecimento dos pés, tornozelo, pernas e tronco durante as aulas de balé, são essenciais para garantir um ótimo condicionamento ao corpo do bailarino.
Então cuidado com o uso inadequado!

Exemplos de trabalhos diferenciados com o uso da ponta:




Observamos que:
  1. Na primeira imagem os pés se encontram bem alongados;
  2. Já na segunda imagem, o pé de trás comprime muito os dedos, e o outro não alonga o suficiente (o que pode vir a comprometer os tornozelos, joelhos e a coluna da bailarina).

Este quadro pode ilustrar melhor:


Se você é bailarina e quer conquistar suas pontas, fique atenta ao trabalho realizado em sala, durante as aulas de balé, os exercícios são muitos importantes para preparação do seu corpo. E só vale a pena comprar um modelo, sob a orientação do seu professor de dança, profissional nessa área.


Por mais fácil ou difícil que possa aparecer, o seu sonho de subir nas pontas pode se transformar em realidade, com disciplinada, persistência, leveza e graça.














quarta-feira, 1 de julho de 2015

Joelho valgo, varo ou normal?

   E agora?
   Existem alguns joelhos que podem apresentar essas diferenças. Vamos observar melhor na imagem:


   As formas que abordam o geno valgo, joelho voltado com um desvio para dentro é o mais comum entre as mulheres, isso ocorre pela largura da bacia. O geno valgo, caso em que os joelhos ficam muito juntos, pode ser mais conhecido como joelho em X.
   O geno varo é contrário do geno valgo, os joelhos ficam voltados para fora, e não estão próximos um do outro. O caso mais comum são em crianças que apresentam raquitismo, e/ou falta da vitamina D.
   Atenção a figura:


   O joelho normal é o que apresenta um alinhamento ideal para o tronco, desde a relação bacia, joelhos, até chegar nos pés. É essa mesma imagem que devemos pensar, quando estamos nos exercitando nas aulas de balé. Agora observe o quadro abaixo:

   
   De acordo com a ilustração, o posicionamento dos pés é diferente, em cada um dos casos. Fique atento a figura:


   Nesse ponto, precisamos fazer um link com a matéria anteriormente abordada neste blogger - "Como é sua pisada?" (ver tema se necessário) - para poder relacionar ambos os assuntos.
   Após as análises, pudemos concluir que, pés pronados - que sobrepõem o peso do corpo para dentro - apresentam uma maior probabilidade de aparecer em pessoas que possuem um joelho valgo. Enquanto que, pés supinados - que colocam o peso para fora - podem se apresentar em indivíduos que possuem o joelho varo.
   De acordo com o desvio do joelho - valgo ou varo, é possível trabalhar o corpo do indivíduo buscando sempre o alinhamento e o fortalecimento de sua estrutura.





Como é sua pisada?

   Você está atento a forma de andar? É necessário se policiar desde cedo quanto a sua pisada para não comprometer o alinhamento do seu corpo.
   Vamos destacar três tipos de pisadas: a pronação, a neutra e a supinação.

  Na pronação, há uma rotação do pé para dentro, desalinhando tornozelos, joelhos e quadril. Esta pisada pode atribuir lesões e acarretar dores nas articulações.
   A melhor pisada é a neutra, pois se equilibra entre a pronada e a supinada, mantendo o corpo na vertical. O arco do pé permanece em altura média e o calcanhar em posição vertical. O que diminui os riscos de lesões.
   Na supinação a pisada ocorre para fora. E pode comprometer os joelhos e as costas. Como mostra a figura.
 

   No balé, é essencialmente preciso ter esse cuidado com os pés. O bailarino precisa estar atento a pisada - do calcanhar até os dedos. Assim deve-se manter os pontos de apoio do pé: tarso, metatarso e 1ª, 3ª e 5ª falanges - dedo maior, dedo médio e dedo mínimo. Observe as imagens.



   Então, fiquem atentos na hora de dançar, correr ou simplesmente andar, pois isso pode fazer uma grande diferença para o alinhamento da sua estrutura corporal.